quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Segunda 17.01.2010

As futuras!

Sonhei que estava na praia com dois amigos! Um dia sereno e morno de Verão! O mar de um azul aturquesado próprio das águas que não estão nem demasiado frias nem demasiado quentes! A três metros de nós, em perspectiva obliqua de aproximadamente 25 graus, serpenteando umas pelas outras, cinco voluptuosas raparigas, deleitadas com a liberdade da semi-nudez, tomavam posses de intensidade…

Inesperadamente um dos meus correligionários de hipnotismo desencarcerou-se e, inflamado por prazeres adivinhados, aproxima-se de três das sumptuosas! As que, nos tendo voltado costas, contemplavam agora o mar na posição em que, semi-dobrando os joelhos para os céus e apoiando os cotovelos na areia, se contraem os músculos e se vela… Tirando-lhes os auscultadores, colocados pouco antes, como que desligando-as de uma máquina – por ventura a da alienação a que progressivamente se iam dando - murmura um convite…

Acordadas da letargia da contemplação, surpresas, por não mais do que por breves segundos, eis que voltam ao desempenho de papel auto-proclamado e supostamente renegado! Rindo-se em balanço e nos contornos do prazer que pressente a presença energética da sexualidade, dão mostras de agrado com convite tão desejado e por demais já se enevoando na nossa inacção! Começara a terceira fase do processo …

Gostava de ter sido eu a fazer aquilo mas não mo permiti! Não sei bem porquê se tinha vontade de o fazer! Sou tímido! Curiosa a timidez na sedução quando nos compele a não fazermos o que mais desejamos… mesmo se a vitória em batalha sem derrotados é uma certeza. Digamos que em tais circunstancias não é timidez mas estupidez… De qualquer forma, aquela confiança própria de quem está habituado a desempenhar certos papéis no jogo da aproximação era-me benéfica pelo que não me chateei muito por ter sido o meu amigo a tomar a iniciativa e não eu!

Passagem no sonho! Flash! Uohoh!

Estavam todos no dentro inicial da água! E eu, acabado de despertar para uma certa consciência do que pretendia, preparava-me para lhes fazer companhia. Levanto-me com firme intuito mas apercebo-me que as pequenas ondas já se afeiçoavam às toalhas e sacos de praia de nossas futuras! Com movimentos rápidos consigo recolher alguns dos objectos ameaçados pelo mar, mas era-me impossível recolher tudo ou então deliberadamente não o quis - ainda não sei! As raparigas prontamente se apercebendo da urgência desligaram-se dos jogos que se praticavam à babuja e correndo conseguiram recolher o resto, não evitando porem que uma pequena toalha castanha-azul-escura se molha-se parcialmente!

Uma questão se colocava agora! Sendo a praia relativamente pequena e não havendo muito mais espaço por perto onde se instalariam? A resposta já dada não se faz pergunta! Vieram para junto de nós! Tudo se encaminhava… Aliás já estava encaminhado desde o inicio! O que faltava era movimentar as peças desse jogo de xadrez para chegarmos ao tão desejado empate! Elas não eram da terra! Não sei que terra! Imagino que a minha! Estavam por um certo período ainda! … Combinamos encontrarmo-nos nessa noite para darmos uma volta!... Mudei de sonho!



A guerra!

Sonhei que estava em plena guerra! Não na frente de batalha! Mas em tempo de guerra! Fomos encarcerados pelos inimigos! Não éramos soldados, éramos o povo! Género de campo de concentração nazi mas com monstro inimagináveis dos quais apenas sentíamos a presença através da energia e dos pequenos pormenores que verificamos na terra e no espaço envolvente! Um desses pormenores eram costeletas de porco em sulcos de terra. Como se a terra tivesse sido arada mas a partir do seu interior! E daquela reentrância/ferida da terra adivinhava-se algo extremamente mais perturbador ainda! Conseguia-mos, aterrorizadamente, verificar esse sinal a partir de um cubo/lata de metal em que estávamos aprisionados como sardinhas e donde a única saída visível era para essa ferida! À sua/nossa frente no horizonte avistávamos uma imensa planície com um rio e suas estivas! De repente olhamos para cima a 3 metros de altura! Outra saída! Esperança incerta de salvação, era uma pequena tampa que dava para fora e por onde, depois de aberta, nos puxavam com um gancho como se fossemos pequenos animais para venda! Mas era preferível esse desconhecido a esperar que daquela ferida da terra sai-se o que adivinhávamos sem sabermos! Tinha e tínhamos medo mas ajudei e fui ajudado! Ajudei uma velha que por sua vez me ajudou! Encontrávamo-nos de repente em espaço aberto ainda prisioneiros mas com a esperança provocada por uma maior liberdade! Ainda o receio do que viesse da ferida da terra (que não estava tão longe quanto isso) mas de certa forma menos pois já não estava tão imediata!
Mudei de sonho!



Sonhei! Mas não me lembro!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Terça, 22.12.2009

A pedra do medo

Sonhei q estava numa escarpa rochosa. Tinha medo dessa altura! Era enorme! Ao meu lado noutra escarpa saltavam para o mar! Do meu lado n se podia! Mas estava sentado no unico lugar em q se podia fugir daquele spot q todos queriam. O espaço entre a rocha escalavel e a escarpa/planalto onde estavamos era de meio metro. De repente dei um toque com os pés e caiu essa parede na praia! A escarpa escalável!. Pior! Ninguem poderia fugir! Muito menos eu! E tinha que reconhecer q tinha perdido a fuga de todos pelo meu medo! Antes disso fui pq me obriguei a ir por todos os q insistiram! E os outros ao lado continuavam a saltar para o mar com um salto de 50m! N tinham medo! Antes pelo contrário! Era a sua felicidade! E Eu n compreendia! Acordei!